Stormy Daniels depõe e dá detalhes de noite de sexo com Trump

A ex-atriz pornô Stormy Daniels, cujo relato de um caso com Donald Trump está no centro do primeiro julgamento criminal de um ex-presidente americano, testemunhou com detalhes nesta terça-feira sobre um encontro sexual com o republicano que, segundo ela, deixou-a trêmula e confusa, e o pagamento secreto em dinheiro que comprou seu silêncio. Ela disse que fez sexo com Trump depois de ele a convidar para jantar em sua suíte em um hotel de Lake Tahoe após um torneio de golfe em 2006. O testemunho explícito de Daniels levou os advogados de Trump a pedir a anulação do julgamento, mas o juiz Juan M. Merchan negou A solicitação. Quando os promotores terminaram com Daniels, o interrogatório da defesa foi combativo, com um advogado de Trump tentando pintá-la como uma mentirosa movida por ganância. Daniels recebeu US$ 130 mil do advogado pessoal de Trump, Michael D. Cohen, pouco antes da eleição de 2016 para silenciar seu relato sobre o caso, que o ex-presidente negou que tenha acontecido. Daniels também descreveu suas conversas com Cohen, e testemunhou que não foi paga em dia. O relato de Daniels e o pagamento sustentam o caso contra Trump, que, segundo os promotores, falsificou registros comerciais para encobrir o reembolso de Cohen. Trump se declarou inocente. (New York Times)

Michelle Yeoh é escalada para papel principal em ‘Blade Runner 2099’

A série Blade Runner 2099 escalou para o papel principal Michelle Yeoh, vencedora do Oscar e do Globo de Ouro de melhor atriz em 2022 por sua atuação em Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo. Segundo fontes ouvidas pela Variety, ela interpretará a personagem Olwen, uma replicante perto do fim da vida. Desenvolvida pela Amazon, a produção é uma sequência direta tanto do filme clássico Blade Runner (1982), de Ridley Scott, quanto de Blade Runner 2049, dirigido por Denis Villeneuve em 2017. As filmagens estão programadas para começar em abril e ainda não tem informações sobre data de lançamento ou definição de elenco. Ridley Scott será um dos produtores executivos. (Variety)

De 34 parlamentares gaúchos, 1 destinou emendas para prevenção de desastres em 2024

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) foi a única da bancada gaúcha a destinar neste ano emendas parlamentares para prevenção de desastres climáticos no Rio Grande do Sul, revela o Blog da Andréia Sadi. Ela reservou R$ 1 milhão para Apoio à Execução de Estudos, Planos, Projetos e Obras De Prevenção e de Proteção à Erosão Costeira em Áreas Urbanizadas, ação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o responsável mais direto por ações de Defesa Civil. Os valores, no entanto, não chegaram a ser empenhados. Outros três parlamentares destinaram recursos para outra ação da pasta que pode ter impacto indireto, a de Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado. O deputado Márcio Biolchi (MDB) indicou R$ 3 milhões, Carlos Gomes (Republicanos), R$ 400 mil, e o senador Paulo Paim (PT), R$ 317,4 mil. Nada chegou a ser empenhado. Melchionna aportou R$ 2 milhões para essa ação. Segundo a ONG Contas Abertas dos R$ 44 bilhões autorizados para emendas parlamentares em todo o Brasil em 2024, apenas R$ 59,2 milhões foram indicados para ações diretamente relacionadas a prevenção e recuperação de desastres e pouco mais de R$ 1 milhão foi empenhado até agora. (g1)

Governo pede reforço na segurança de abrigos após relatos de estupros e briga de facções

Na reunião ocorrida na sala de situação do governo federal nesta terça-feira, havia grande preocupação com a segurança em meio à catástrofe no Rio Grande do Sul, tanto em cidades atingidas pelas enchentes, quanto nos abrigos, para onde foram levadas, até o momento, quase 50 mil pessoas. Prefeitos já relataram ao governo a ocorrência de pelo menos três estupros em abrigos e o início da formação de facções criminosas nesses locais.

Em 15 dias, chove em pontos do Rio Grande do Sul o equivalente a 5 meses

A chuva acumulada em alguns pontos do Rio Grande do Sul entre 22 de abril e segunda-feira igualou o volume previsto para cinco meses. De acordo com levantamento do Climatempo, Fontoura Xavier, com 778 mm, e Caxias do Sul, com 694 mm, são as cidades mais afetadas pelas tempestades que castigam o estado. “É como se a média de chuva normal para os meses de janeiro a maio, de 5 meses, tivesse caído em apenas 15 dias”, explica o serviço de meteorologia. (g1)

Brasil e Paraguai fecham novo acordo por energia de Itaipu

Brasil e Paraguai fecharam um novo acordo-base para o Anexo C do Tratado de Itaipu, que define as condições de comercialização da energia gerada pela hidrelétrica. As linhas gerais do entendimento foram acertadas na manhã desta terça-feira pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente paraguaio, Santiago Peña, em Assunção. A partir de 2027, a tarifa de Itaipu ficará entre US$ 10 (R$ 50,54) e US$ 12 (R$ 60,65) por kilowatt (kW), remunerando apenas os custos de operação e manutenção (O&M) da usina. O valor é 30% menor que o preço atual da energia gerada pela hidrelétrica e praticamente metade do valor praticado até 2021. O efeito deverá ser sentido pelos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que recebem eletricidade de Itaipu. E, a partir de 2027, o Paraguai poderá vender sua parte da energia ao mercado livre no Brasil, que negocia seus contratos sem amarras de preço e de prazo, conforme a oferta e a demanda de eletricidade. Com acesso ao mercado livre, os paraguaios poderão vender seus megawatts diretamente para a indústria brasileira, com contratos de longo prazo e preços variáveis. Os 50% da energia que pertencem ao Brasil continuarão sendo alocados ao mercado regulado, as distribuidoras. O acordo estabelece um prazo de seis meses para o acerto dos detalhes e para o envio do novo Anexo C aos legislativos dos dois países. (CNN Brasil)

Lula diz que pode ser preciso importar arroz e feijão devido a chuvas no RS

O presidente Lula afirmou nesta terça-feira que, devido às chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, o governo avalia a importação de arroz e feijão para equilibrar a produção e evitar um aumento dos preços. “Agora, com a chuva, eu acho que nós atrasamos de vez a colheita (do arroz) do Rio Grande do Sul. Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, disse durante entrevista a rádios. O Rio Grande do Sul produz 70% de todo o arroz do Brasil. O mercado brasileiro é relativamente ajustado e a produção nacional se aproxima do consumo doméstico que, anualmente, é de cerca de 10 milhões de toneladas. A previsão anterior à tragédia era de uma safra de 7,4 milhões de toneladas. A consultoria Dataagro estima perdas de 10% a 11% na produção de arroz do estado e um prejuízo de R$ 68 milhões aos agricultores da região. O Rio Grande do Sul também produz soja, milho e feijão. Para essas culturas, o Datagro prevê perdas entre 2% e 6%. (Globo)

CCJ aprova volta do seguro obrigatório de veículos e R$ 15 bi no Orçamento

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira a retomada da cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, conhecido como DPVAT e extinto no governo de Jair Bolsonaro (PL). O projeto, que deve ser votado ainda nesta terça pelo plenário da Casa, permite que o governo antecipe a ampliação de despesas no Orçamento de 2024. A medida vai liberar mais de R$ 15 bilhões em gastos, que devem ser usados para compensar um montante parcial das emendas de comissão, vetadas pelo presidente Lula em janeiro. Além de retomar a cobrança do seguro obrigatório e autorizar a ampliação de despesas, o projeto aprovado na CCJ também altera o nome do mecanismo, que passa a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidente de Trânsito (SPVAT). O texto prevê que a contratação do seguro será obrigatória e anual para todos os proprietários de veículos terrestres automotores, como carros, motos, ônibus e caminhões. Se virar lei, a cobrança deve recomeçar em 2025. (g1)

Pulitzer 2024 premia livros sobre Martin Luther King, racismo e feminicídio

O prêmio Pulitzer divulgou os vencedores da edição 2024 com King: A Life, biografia de Martin Luther King escrita por Jonathan Eig, e relatos baseados em histórias reais sobre racismo, escravidão e feminicídio entre os destaques. Na categoria de livros de memórias ou autobiografia, a escritora mexicana Cristina Rivera Garza levou o troféu com O Invencível Verão de Liliana, obra em que investiga a morte de sua irmã. Também selecionado em biografias, Master Slave Husband Wife conta a história de um casal que foge da escravidão, enquanto Primary Trust foi escolhida a melhor peça por sua dramaturgia sobre um homem negro que procura emprego em um fundo de investimentos. (Folha)

Europa corre o risco de perder suas maiores petroleiras para Wall Street

Duas das maiores empresas petrolíferas da Europa, a Shell e a TotalEnergies, estão considerando abandonar as bolsas de valores onde operam por Wall Street, numa medida que desferiria um duro golpe em Londres e Paris. A britânica Shell é a segunda maior empresa no FTSE 100 de Londres, representando 8,4% do valor de mercado do índice, enquanto a francesa TotalEnergies é a quarta maior no índice CAC 40, representando 6% do seu valor. Ambas expressaram recentemente frustração com o baixo valor das suas ações em comparação com as grandes petrolíferas dos EUA e lançaram a ideia de transferir a cotação das suas ações para o outro lado do oceano. As empresas listadas nas bolsas americanas têm acesso a mais capital, segundo Alastair Syme, diretor-gerente de pesquisa de equidade energética global do Citi. E os investidores “ficariam muito mais confortáveis” comprando empresas energéticas europeias se elas fizessem parte do índice de referência mais valioso dos EUA, o S&P 500. (CNN)